quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O beijo nos calava a voz...!



Qual de  nós dois éramos mais felizes?
O amor era tudo que tínhamos
O silêncio ecoava profundo
Um "eu te amo"
Gravado no céu
E o beijo?
O beijo nos calava  a voz...!

Osana Rocha

Fazia tanto tempo que eu não me sentia tão bem. Longe de qualquer preocupação. Sentindo-me amada. Acho que pela primeira vez na minha vida,  estou amando de verdade. Eu sei que agora, tudo vai ser mais complicado, por que são tantas vidas que estão em jogo, uma família que pode ser desfeita, ou melhor, que estar sendo desfeita. Mas independente do que aconteça, eu peço a Deus seriedade e perdão pelos meus atos.  

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Por que raios a gente tem que romantizar qualquer demostração de carinho de um homem se na maioria dos casos eles só querem nos comer?
E por que ficamos tão putas se eles apenas nos comem e caem fora?
Quem disse que eles são obrigados a nos amar eternamente só por que conheceram de perto a nossa beleza interior? E, finalmente: que mal há em sermos gostosas e os homens quererem nos comer?
Por que isso parece ofensivo? Por que nos sentimos usadas se ambos estão lá por livre e espontânea vontade?

Tati Bernardi 


E a verdade é que eu realmente sinto a sua falta.

        Fui tantas vezes irônica, grassa, agressiva, nada gentil como mulher e como ser humano, mas se eu te descesse que essa sempre foi a minha maneira  de amar, você acreditaria? Claro que não, nem eu. Eu fui sempre tão acida que não tive tempo de te mostrar o meu lado meiga e apaixonada. Fui tão "puta", que deixei morrer a "donzela", que morava no meu íntimo. E agora que você partiu ficou difícil ser forte, e passei a odiar o mundo por causa disso. Tenho um gênio difícil, o que alguns chamam de temperamento forte. Talvez, o amor me assusta. E hoje, que a noite chega e a saudade aperta e não tenho como esconder que sinto a sua falta. Que você mexeu com o meu coração e com a minha sanidade mental. Só quase louca por causa disso. Você roubou o meu sossego  como um ladrão que chega a madrugada e nos leva tudo. E sabe o que mais me assusta nessa história? É a falta que você me faz e eu não poder te dizer isso. 

Os ventos de agostos

Não que as coisas tivessem sido planejadas. Não começo tudo não passava de um cuidar,  de um estar perto, de uma "lance" chamado carinho mútuo. E foi assim, que durante uma tarde de agostos, conseguimos chegar ao ápice do nosso romance. O zíper  foi aberto com muito cuidado e logo a calcinha cor de rosa estava jogada em algum lugar do quarto. A velha pintura do quarto parecia mais  ainda verde e mais intensa, os poros se abriram e a vontade de que aquele momento não não acabasse era eterna. Éramos tão infantis, tão jovens, tão apaixonados, tão loucos um pelo outro. E por um determinado tempo continuamos a nos amar como se nada mais existisse. E foi esse o nosso maior pecado, acreditar que fora desse mundo restrito nada mais existia. Acabou-se agosto, os ventos sopraram e o que era eterno, não durou uma estação. E assim, são as grandes paixão, quando um dia vão embora são levados pelo vento. São levadas pelos ventos de agosto.